Tão simples este amor nasceu... Nós nem notamos
que era amor e afeição que aos poucos nos prendia...
O amor, - é aquela flor que engrinalda dois ramos
aos esponsais de luz do sol de cada dia!
que era amor e afeição que aos poucos nos prendia...
O amor, - é aquela flor que engrinalda dois ramos
aos esponsais de luz do sol de cada dia!
Dois ramos, - eu e tu, - e as horas desfolhamos
numa doce, irrequieta e impensada alegria,
- e assim vamos vivendo, e a viver, acenamos
sonhos verdes aos céus azuis da fantasia!
Tão simples este amor nasceu... Tal como nasce
um beijo em tua boca, um riso em tua face,
uma estrela no céu... ou uma flor de um botão.. .
Nem era necessário mesmo eu te falar,
se já o tens transformado em luz no teu olhar,
e eu, já o sinto a cantar, dentro do coração!
(JG de Araujo Jorge - coletânea -
"Meus Sonetos de Amor " 1a edição1961 )
numa doce, irrequieta e impensada alegria,
- e assim vamos vivendo, e a viver, acenamos
sonhos verdes aos céus azuis da fantasia!
Tão simples este amor nasceu... Tal como nasce
um beijo em tua boca, um riso em tua face,
uma estrela no céu... ou uma flor de um botão.. .
Nem era necessário mesmo eu te falar,
se já o tens transformado em luz no teu olhar,
e eu, já o sinto a cantar, dentro do coração!
(JG de Araujo Jorge - coletânea -
"Meus Sonetos de Amor " 1a edição1961 )
BOM DIA AMIGO SOL!
Bom dia, amigo Sol! A casa é tua!
As bandas da janela abre e escancara,
- deixa que entre a manhã sonora e clara
que anda lá fora alegre pela rua!
Entre! Vem surpreendê-la quase nua,
doura-lhe as formas de beleza rara...
Na intimidade em que a deixei, repara
Que a sua carne é branca como a Lua!
Bom dia, amigo Sol! É esse o meu ninho...
Que não repares no seu desalinho
nem no ar cheio de sombras, de cansaços...
Entra! Só tu possuis esse direito,
- de surpreendê-la, quente dos meus braços,
no aconchego feliz do nosso leito!... (Extraído do livro Eterno Motivo;
As bandas da janela abre e escancara,
- deixa que entre a manhã sonora e clara
que anda lá fora alegre pela rua!
Entre! Vem surpreendê-la quase nua,
doura-lhe as formas de beleza rara...
Na intimidade em que a deixei, repara
Que a sua carne é branca como a Lua!
Bom dia, amigo Sol! É esse o meu ninho...
Que não repares no seu desalinho
nem no ar cheio de sombras, de cansaços...
Entra! Só tu possuis esse direito,
- de surpreendê-la, quente dos meus braços,
no aconchego feliz do nosso leito!... (Extraído do livro Eterno Motivo;
Prêmio Raul de Leoni,
da Academia Carioca de Letras - 1943 )
da Academia Carioca de Letras - 1943 )